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Cibersegurança: como proteger a empresa dos oportunistas virtuais

O trabalho remoto consolidou-se como um pilar fundamental da operação empresarial moderna, permitindo a continuidade das atividades e a flexibilidade das equipes em diversas circunstâncias. No entanto, essa modalidade de trabalho, cada vez mais comum, exige uma atenção redobrada à cibersegurança. Com equipes distribuídas, o perímetro de segurança tradicional se expande, e criminosos virtuais aprimoram suas táticas para explorar vulnerabilidades.

Neste artigo, exploraremos o panorama atual da cibersegurança em 2025 e forneceremos orientações essenciais sobre como fortalecer as defesas de sua empresa contra os crescentes ataques digitais.

O crescimento do trabalho remoto e o desafio da cibersegurança

A transformação digital acelerou a adesão ao home office, tornando-o uma estratégia de negócios permanente para muitas organizações. Pesquisas recentes indicam que uma parcela significativa da força de trabalho global atua remotamente, parcial ou integralmente, e essa tendência continua em ascensão.

Embora o trabalho flexível traga inúmeros benefícios, ele também eleva o risco de ciberataques. Segundo a Association of Certified Fraud Examiners, o faturamento de uma companhia pode sofrer uma queda de até 5% em caso de problemas relacionados a fraudes digitais. Com a infraestrutura de TI estendida para os ambientes domésticos dos colaboradores, a superfície de ataque para cibercriminosos aumenta exponencialmente.

Panorama atual do trabalho remoto e das ameaças

Dados de 2024 mostram que o trabalho remoto no Brasil e no mundo é uma realidade consolidada. Relatórios da consultoria Global Workplace Analytics e da Statista apontam que a porcentagem de empresas que adotaram algum formato de trabalho híbrido ou totalmente remoto continua crescendo. Essa realidade, embora planejada por muitas empresas, exige uma adaptação contínua e investimentos em infraestrutura e conscientização para garantir a segurança dos dados.

Empresas de todos os portes, desde gigantes como Cisco, Facebook, Mercado Livre e SAP, até pequenas e médias empresas, priorizam o desenvolvimento de políticas de segurança robustas para o ambiente remoto. A atualização constante de softwares, a implementação de políticas de acesso e o treinamento das equipes são práticas essenciais para mitigar os riscos.

Ameaça digital constante: o "phishing" e outras táticas

Uma das principais e mais persistentes ameaças virtuais é o phishing. Essa modalidade de crime virtual permite que invasores "pesquem" informações sensíveis, como senhas de acesso, credenciais bancárias e dados confidenciais, disfarçando-se de entidades legítimas.

Geralmente, o criminoso envia um link ou um e-mail falso que simula a identidade visual de uma empresa, banco ou serviço conhecido. Ao clicar ou inserir dados, a vítima é redirecionada para uma página falsa onde as informações são roubadas. Com a descentralização do trabalho e o uso de redes domésticas, as equipes estão mais expostas a essas armadilhas, que podem ocorrer via:

  • E-mails: Ainda o vetor mais comum, com comunicações falsas solicitando dados sigilosos ou induzindo o download de malwares.

  • Aplicativos (Apps): Cibercriminosos criam apps maliciosos disfarçados de ferramentas de produtividade ou serviços populares para roubar dados.

  • Ligações (Vishing): Chamadas telefônicas onde o golpista se passa por suporte técnico, banco ou outra entidade para obter informações confidenciais ou induzir a instalação de softwares maliciosos.

  • SMS (Smishing): Mensagens de texto com links maliciosos ou pedidos de informações.

O impacto de um ataque bem-sucedido pode ser devastador, resultando em prejuízos financeiros, danos à reputação e violações das leis de proteção de dados, como a LGPD no Brasil.

Ciberataques na prática: como se proteger

É fundamental redobrar os cuidados e conscientizar as equipes sobre as diversas formas de ataques:

  • E-mails: Instrua colaboradores a sempre verificar o remetente, o assunto e a coerência da mensagem. Evitem clicar em links ou abrir anexos de e-mails suspeitos e não aceitem pedidos de videoconferência de remetentes duvidosos.

  • Redes Sociais e Mensageiros: Links e informações enviadas por essas plataformas devem ser analisados com extrema cautela, pois são veículos comuns para a disseminação rápida de golpes e notícias falsas com o objetivo de roubar dados.

  • Conexão: Recomende o uso de redes domésticas seguras (Wi-Fi com senha forte) e evite, a todo custo, redes Wi-Fi públicas desprotegidas. O uso de uma VPN (Virtual Private Network) corporativa é altamente recomendado para criptografar o tráfego de dados.

  • Informações: Oriente os colaboradores a acessar e repassar apenas informações provenientes de fontes oficiais e verificadas.

  • Ligações e Suporte Técnico: Estabeleça um protocolo claro para ligações de suporte técnico e instrua as equipes a desconfiar de qualquer contato que solicite senhas ou o download de softwares de forma inesperada.

  • Antivírus e Antimalware: A empresa deve garantir a instalação e atualização contínua de antivírus e antimalwares robustos em todos os dispositivos utilizados para o trabalho, tanto corporativos quanto pessoais (se aplicável na política BYOD).

Desenvolvendo uma política de segurança para o trabalho remoto

Além das recomendações básicas, é crucial desenvolver uma política de segurança específica para o trabalho remoto e híbrido. Este documento deve estabelecer regras claras de conduta, responsabilidades e as consequências do descumprimento. A linguagem deve ser acessível e todos os riscos devem ser abordados. A colaboração com a equipe de TI é fundamental na criação e revisão dessa política.

Estudos recentes mostram que muitas organizações ainda falham em ter políticas de segurança abrangentes para o uso de dispositivos móveis e trabalho remoto. Isso revela uma lacuna significativa na preparação das companhias para o cenário atual, tornando-as mais vulneráveis.

Soluções tecnológicas em prol da segurança

A preocupação com a segurança dos dados no trabalho remoto é uma constante para gestores e colaboradores. Para mitigar os riscos, é imperativo que as empresas, em conjunto com suas equipes de TI, invistam e disponibilizem os equipamentos e as soluções tecnológicas adequadas:

  • VPN (Rede Privada Virtual): Essencial para criar uma conexão segura e criptografada entre o dispositivo do colaborador e a rede corporativa, protegendo os dados em trânsito.

  • Filtros Web e Firewalls: Soluções que analisam e estabelecem padrões de conexão, bloqueando acessos a sites maliciosos e conteúdos impróprios.

  • Gerenciadores de Senhas e Autenticação Multifator (MFA): Ferramentas que ajudam a criar e gerenciar senhas fortes, além de adicionar uma camada extra de segurança no acesso a sistemas.

  • Soluções de Endpoint Detection and Response (EDR) e Extended Detection and Response (XDR): Para monitoramento avançado e resposta rápida a ameaças nos dispositivos dos usuários.

  • Treinamento e Simulações: Realizar treinamentos periódicos e simulações de ataques de phishing para testar e aprimorar a capacidade de resposta dos colaboradores.

Conclusão

O trabalho remoto e híbrido são realidades consolidadas em 2025 e continuarão a evoluir. Contudo, essa flexibilidade vem acompanhada de um aumento na sofisticação e frequência dos ciberataques. A proteção da empresa e de seus dados não é apenas uma responsabilidade da equipe de TI, mas de todos os colaboradores.

A conscientização contínua das equipes, aliada a investimentos em políticas claras e soluções tecnológicas avançadas de segurança da informação, é o caminho primordial para driblar a ação de criminosos e garantir a resiliência e a continuidade dos negócios.

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Por TVF Telecom / 29 de julho de 2025